quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Saudade

Quando bate a saudade eu pego as cartas eu leio, eu releio aspiro bem fundo o perfume o seu cheiro na fotografia que você me deu, e eu quando bate a vontade eu fecho os meus olhos me vem o teu rosto, teu sorriso meigo a tua voz, o teu gosto ah como eu queria poder te abraçar, te tocar
Você inspira poesia na hora do almoço, de noite ou de dia, na fila do banco, no banco da praça
Esqueço do tempo nem noto quem passa
E o tempo tem hora e o tempo não passa
Olhando pra lua na beira do lago não vejo a hora de estar do seu lado deitar no teu colo poder te acariciar

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